A Caixa abre todos as anos vagas para o Programa Adolescente Aprendiz com o objetivo de que os adolescentes contratados recebam conhecimentos teóricos e práticos em alguma profissão. A atividade visa à inclusão social destes jovens, procedentes de famílias de baixa renda e que apresentam um bom rendimento escolar, com notas e frequência atestadas pela escola.
Podem participar jovens entre 15 anos e 17 anos completos, cuja renda familiar per capita seja de até 50% do salário mínimo. Eles devem ter como escolaridade mínima o 9º ano do Ensino Fundamental ou equivalente de um programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). É uma ótima chance para o jovem que esteja procurando sua primeira oportunidade de emprego, em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e que atravessa um período de crise.
Como se candidatar
O programa fica aberto o ano todo e a contratação de aprendizes para atuação na Caixa ocorre por meio de parceria com entidades sem fins lucrativos. Elas são selecionadas através de chamada pública e conveniadas para essa finalidade. O número de vagas é limitado ao percentual de 5% a 15% de empregados/as por agência do banco, obedecendo a Lei de Aprendizagem federal.
No site da Caixa há um link para que os interessados procurem qual entidade é conveniada em seu estado. Após verificar o nome da instituição, basta se dirigir a sua sede portando identidade, CPF e carteira de trabalho para se inscrever e participar do processo seletivo.
As vagas são divulgadas por meio dos canais destas entidades e o candidato deve entrar em contato e preencher os requisitos estipulados por cada uma para concorrer ao Programa Jovem Aprendiz Caixa. As vagas vão sendo preenchidas de acordo com a demanda do banco estatal, após informadas a estes canais de captação.
Funções e trabalho
Os jovens que forem selecionados no processo seletivo serão treinados em diversas funções dentro do ambiente bancário, principalmente no setor administrativo. Também aprendem alguns valores que levarão para a vida toda como ética, respeito e responsabilidade.
Uma dessas funções é o atendimento ao público, vital no trabalho cotidiano nas agências de qualquer banco. As vagas abertas para esses jovens são:
- Escriturário;
- Auxiliar de escritório;
- Office boy.
O trabalho é desenvolvido através de atividades teóricas, em funções como atendimento telefônico, recepção, cadastramento, entre outras, sempre sobre supervisão de um profissional da Caixa, conforme determina a lei.
Benefícios
Em um momento de crise no mercado de trabalho, ser aprendiz pode ser uma saída. Recebendo salário e benefícios, a oportunidade fica ainda mais atraente. Veja abaixo o que o Programa Adolescente Aprendiz da Caixa oferece:
- Remuneração de um salário mínimo integral – R$937,00 – por mês de aprendizagem;
- Auxílio-alimentação no valor de R$ 5,00 por dia;
- Vale-transporte;
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 2% sobre o salário;
- Férias;
A escala de trabalho é de quatro horas diárias. Nas quatro primeiras semanas o aprendiz recebe treinamento em atividades teóricas e a partir da quinta começa a desempenhar atividades práticas, sendo que sua carga horária passa a ser de 6 horas por dia.
A duração do contrato é de 18 meses, no mínimo, a 24 meses, no máximo, segundo informações do banco. Ao final, o aprendiz não é contratado pois para ingressar nos quadros da Caixa a lei determina que o candidato preste concurso público. O último edital foi lançado em 2013 e ainda não há informações de quando acontecerá o processo seletivo, nem mesmo se haverá algum no ano de 2018.
Programa Jovem Aprendiz
A Caixa esclarece através de seu portal e do teleatendimento que o Programa Jovem Aprendiz – que contemplava quem tem mais de 22 anos – no momento não está sendo desenvolvido. As informações em redes sociais, sites de emprego e de instituições sem fins lucrativos que anunciam a iniciativa são inverídicas, segundo a instituição.
O banco informa que contrata adolescentes aprendizes atendendo às exigências para o cumprimento de cota a que toda empresa de médio e grande porte é obrigada pela Lei da Aprendizagem, publicada no ano 2000 pelo Governo Federal.